quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Novo Chefe do Executivo quer construir sociedade 'sem discriminação'

Jair Bolsonaro prometeu “restaurar e reerguer a Pátria” e pediu a ajuda dos parlamentares. Mais tarde, no parlatório do Palácio do Planalto, se dirigiu à multidão anunciando que aquele era o dia “em que o povo começou a se libertar do socialismo”. “Eu, vocês e nossas famílias restabeleceremos padrões éticos e morais”, disse, para uma plateia que respondeu aos gritos de “Mito, mito!”.




 


 “Nos pautaremos pela vontade soberana dos brasileiros que querem boas escolas capazes de preparar seus filhos para o mercado de trabalho e não para militância política, que sonham com a liberdade de ir e vir sem ser vitimados pelo crime”

MICHELLE QUEBRA O PROTOCOLO



Após a cerimônia no Congresso, Bolsonaro subiu a rampa do Palácio do Planalto, ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão, ambos acompanhados das mulheres. Após ter recebido, por volta de 17h, a faixa presidencial de Michel Temer, que logo saiu de cena, o presidente falaria, no parlatório, diante da multidão. Em quebra de protocolo, no entanto, a fala de Bolsonaro foi precedida de um discurso da primeira-dama, Michelle. Natural de Ceilândia (DF), ela, muito à vontade, usou a linguagem brasileira de sinais (libras), sendo traduzida por uma intérprete. Michele agradeceu a solidariedade da população ao marido após o atentado em Juiz de Fora (MG), destacando o apoio do enteado, Carlos. Atendendo a pedidos da plateia, beijou Bolsonaro, a quem chamou de “amado esposo”, duas vezes.

Em sua vez, Bolsonaro, após pedir licença a seu vice, o general Hamilton Mourão, fez um discurso mais voltado para o seu eleitorado, enquanto a plateia gritava: “O capitão chegou”. “Não podemos deixar que ideologias nefastas venha a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições”. Além do “socialismo, o presidente disse que o povo começava a se libertar “da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. No fim do discurso, Bolsonaro segurou uma bandeira do Brasil, junto com Mourão, e disse: “Eis a nossa bandeira que nunca será vermelha. Se for preciso (daremos) o nosso sangue para mantê-la verde e amarela”.

O Dia, 2/1/19

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