quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Um energúmeno na presidência

 

Justamente na maior crise planetária de saúde pública, o Brasil está nas mãos de um potencial genocida



Imagem: Mauro Pimentel/AFP


Houve por bem o Destino que, justamente quando o planeta enfrenta a maior crise sanitária dos últimos tempos, nossa incipiente e tumultuada República esteja sob o comando de um potencial genocida; uma criatura incapaz de se sensibilizar com a dor dos familiares dos quase 200 milhares de vítimas (número subestimado) e que o energúmeno e a massa ensandecida que o segue tacham de frouxos e maricas.

Na visão indecente e doentia de Jair e seus correligionários, mesmo aqueles que integram os grupos de risco (como o próprio presidente – não que deformidade de caráter seja uma comorbidade, mas porque Jair já passou dos 60) não sucumbiriam ao vírus se fossem “machos” de verdade, como eles invariavelmente se reafirmam, dando assim, aliás, mais razão a Freud.

Ressalte-se que o morticínio generalizado que se abate especialmente sobre nós, brasileiros, não decorre exclusivamente dos males da Covid-19. Parte é consequência direta da irresponsabilidade, do descaso, da incompetência e da omissão criminosa de homens públicos da estirpe de Bolsonaro ou nomeados por eles.

PatosHoje (31/12/2020)