segunda-feira, 27 de abril de 2009

Saudades da dita "branda"


A Folha de S.Paulo publicou hoje um editorial tentando justificar as mentiras repetidas pelo jornal.

Calúnias que atingem diretamente a Rede Record e a honra de seus artistas, jornalistas e demais funcionários.

Mais uma vez, o jornal se faz de vítima.

O texto frágil e tortuoso chama de “ataque” o direito de resposta da Record. Direito, aliás, que nem sempre foi respeitado pelo jornal após a publicação de cada notícia mentirosa nos últimos seis meses.

As falsidades chegaram ao limite com a repercussão de uma inexistente doença do proprietário da Rede Record, Edir Macedo, e a distorção dos números de audiência da Record News, desmentidos pelo próprio Ibope.

A assessoria de comunicação da Record pediu retratação sucessivas vezes e o resultado foi sempre o mesmo: omissão.

Espaço do leitor, “Erramos”, ombudsman e a própria coluna de TV.

Todos se calaram.

Onde ficou o “outro lado”?

Nesta sexta, a Folha de S.Paulo se superou.

A família Frias, dona do Grupo Folha, usou seu espaço mais importante para sustentar a série de mentiras.

Página de opinião de que os Frias sempre se orgulharam em utilizar em nome do bom jornalismo.

E a Record não foi a única vítima.

Os brasileiros que sofreram durante a ditadura foram agredidos pela família Frias neste mesmo espaço.

Há 31 dias, a Folha de S.Paulo chamou de “ditabranda” os anos de chumbo no Brasil.

Estaria a Folha de S.Paulo revivendo sua atuação suspeita nos tempos do regime militar?

Por isso, não é de surpreender o tom raivoso do editoral desta sexta, que chega ao absurdo de ameaçar a Record.

É verdade que o texto quase admitiu o jornalismo tendencioso contra a Record.

O editorial diz: “(…) A coluna pode cometer eventuais falhas”.

Mas foi só.

Em seguida afirma que as calúnias foram “retificadas de modo transparente”.

Mentira.

Em outro trecho, o jornal reconhece estar no meio de um “duelo feroz” entre a Globo e a Record.

Só não revela que é sócia das Organizações Globo em uma de suas publicações.

Por que a Folha de S.Paulo esconde isso de seus leitores?

Isso é “independência jornalística”, como cita o editorial?

Isso é “agir com máxima isenção”?

Isso é “prática de jornalismo verdadeiro”?

É possível acreditar que uma empresa será imparcial numa disputa que envolve o seu próprio sócio?

A brutal queda de leitores, que aumenta a cada ano de maneira impressionante, é uma resposta do Brasil à Folha de S.Paulo.

Editorial "FOLHA DE MENTIRAS", transmitido pela Rede Record de Televisão em 17/03/09.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A voz do povo no Supremo


Vossa Excelência [ministro Gilmar Mendes, presidente do STF] não está na rua, não. Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso.

Joaquim Barbosa, ministro do STF

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Acordo cifrográfico



Num país em que muitos municípios não têm sequer uma biblioteca pública acho que é um desperdício provocar o gasto de milhões de reais com a compra de novos livros para substituir outros iguais das bibliotecas que já existem por causa de uns poucos acentos e pela inclusão das letras K, W e Y, que na prática já estão presentes em nosso dia-a-dia. Bastaria incorporá-las ao alfabeto e pronto. Sem contar que algumas palavras continuarão sendo escritas de forma diferente no Brasil e em Portugal. O que justificará num futuro próximo mais uma reforma dessas, para jogar muita grana nas mãos dos editores. Tudo decidido por meia dúzia de acadêmicos. Que democracia é essa? Chegaram a fazer umas matérias por aí sobre a praticidade ou não da reforma, mas todo mundo se nega a discutir os custos dela. Parece haver uma cumplicidade da grande imprensa, dos linguistas (sim, agora sem o trema) e dos editores interessados.

Mouzar Benedito
In: Revista do Brasil

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Homem ou SANTO?!

(...)Se puderes conservar a tua calma
quando todos em torno de ti desnortearem e por isso te culparem;

Se puderes esperar, sem por isso te fatigares, ser caluniado, sem teres intrigas, ser odiado sem responderes ao ódio, e mesmo assim não exaltares a tua bondade e nem falares com excessiva sabedoria;

(...) Se puderes aceitar o triunfo e o fracasso, com igual serenidade;

Se puderes ouvir a verdade que disseste, deturpada pela má-fé, para assim iludir aos parvos;

(...) Se puderes ver destruida toda a obra de tua vida
e sem dizer uma só palavra, recomeçar a construir;

(...) Se puderes falar com as multidões e manter as tuas virtudes, frequentar os reis sem perderes a tua simplicidade... serás um homem, meu filho!


(Rudyard Kipling)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ditabrandagate


Ao comparar o movimento político liderado por Chávez com a ditadura militar brasileira, a Folha [Limites a Chávez, 17/2/2009] (...) assume editorialmente a defesa dos golpistas de Pindorama. O neologismo "ditabranda" é usado pelos filhos de quem nunca negou apoio ao terrorismo de Estado. Pelo contrário, o empréstimo de peruas C-14 do jornal para transporte de presos mostra total alinhamento dos Frias com centros de torturas e seus comandantes mais conhecidos. Quantos mortos e torturados foram transportados por suas "ditabrandas" peruas?

Gilson Caroni Filho, professor titular de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), Rio de Janeiro, RJ. in A ditabranda e a culpa de Fidel.

sábado, 4 de abril de 2009

Epitáfios



I’ve seen things you people wouldn’t believe.
Attack ships on fire off the shoulder of Orion.
I watched c-beams…
glitter in the dark near Tanhauser Gate.
All those… moments will be lost… in time,
like tears… in rain.


"Vocês nunca acreditariam nas coisas que eu vi. Naves de ataque em chamas, perto da borda de Orion. Vi a luz do farol cintilar no escuro, na Comporta Tannhauser. Todos esses momentos se perderão no tempo... como lágrimas na chuva."


Palavras de Roy Batty
in Blade Runner