A característica mais importante da visão oriental do mundo - poder-se-ia mesmo dizer, a essência dessa visão - é a consciência da unidade e da inter-relação de todas as coisas e eventos, a experiência de todos os fenômenos do mundo como manifestações de uma unidade básica. Todas as coisas são encaradas como partes interdependentes e inseparáveis do todo cósmico; em outras palavras, como manifestações diversas da mesma realidade última.
As tradições orientais referem-se constantemente a essa realidade última, indivisível, que se manifesta em todas as coisas e da qual todas as coisas são partes componentes. Essa realidade é denominada Brahman, no Hinduísmo; Dharmakaya, no Budismo; Tao, no Taoísmo.
Um musicoterapeuta chegou às portas do Céu e chamou. Do outro lado, a voz de Deus lhe perguntou: "Quem está aí?", e o terapeuta respondeu: "Sou eu".
A voz replicou categórica:
"Nesta casa não há lugar para ti e para mim".
O musicoterapeuta foi-se embora e passou muitos anos meditando sobre essa resposta de Deus. Retornou ao Céu pela segunda vez e a voz lhe fez a mesma pergunta. O terapeuta, novamente, respondeu: "Sou eu". A porta permaneceu fechada.
Ao cabo de alguns anos, depois de ter dedicado todo esse tempo a pesquisar a relação do som com todo o Universo, tornou pela terceira vez. Quando chamou à porta, a voz lhe perguntou de novo: "Quem está aí?". O terapeuta gritou "És tu mesmo" e a porta se abriu.
As tradições orientais referem-se constantemente a essa realidade última, indivisível, que se manifesta em todas as coisas e da qual todas as coisas são partes componentes. Essa realidade é denominada Brahman, no Hinduísmo; Dharmakaya, no Budismo; Tao, no Taoísmo.
Um musicoterapeuta chegou às portas do Céu e chamou. Do outro lado, a voz de Deus lhe perguntou: "Quem está aí?", e o terapeuta respondeu: "Sou eu".
A voz replicou categórica:
"Nesta casa não há lugar para ti e para mim".
O musicoterapeuta foi-se embora e passou muitos anos meditando sobre essa resposta de Deus. Retornou ao Céu pela segunda vez e a voz lhe fez a mesma pergunta. O terapeuta, novamente, respondeu: "Sou eu". A porta permaneceu fechada.
Ao cabo de alguns anos, depois de ter dedicado todo esse tempo a pesquisar a relação do som com todo o Universo, tornou pela terceira vez. Quando chamou à porta, a voz lhe perguntou de novo: "Quem está aí?". O terapeuta gritou "És tu mesmo" e a porta se abriu.
Fonte: Som: a expressão da criação
3 comentários:
A porta se abriu e Deus disse: "Nesta casa há lugar para 'nós', num só tempo e espaço".
Uma grande honra para o homem deve ser descobrir que é Um com Deus.
Adorei a postagem, Manoel.
Abraços,
Bruna P. C.
Outro aspecto interessante nesse conto, Bruna (além de traduzir a ideia de um universo holístico), é que ele representa bem a crença oriental de que o autoconhecimento rompe com o ciclo de nascimento e de morte, servindo de passaporte para outro estágio espiritual.
Forte abraço.
De fato, Manoel. Por isso o terapeuta é aceito no céu só no momento que compreende a moral da história, ou melhor, da filosofia.
Sinal que passou pelo autoconhecimento e já está no outro estágio espiritual, mais sublime.
Obrigada pela atenta observação.
Abraços,
Bruna P. C.
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